quinta-feira, 30 de setembro de 2010
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Fusão entre o "Conto Fantástico" e a "Dagon"
Roberto Mendes rescindiu recentemente o contrato com a Edita-Me, para a publicação da “Dagon”. Sendo simultaneamente director da "Conto Fantástico" e da "Dagon", a editora Antagonista mostrou-se muito interessada em poder editar a revista, introduzindo alterações que visam sobretudo o aumento de interesse das participações e da quantidade de páginas.
A “Dagon” passará a denominar-se “Dagon – FC&F”, continuará a ser trimestral e contará com uma novidade: o Jornal “Conto Fantástico” impresso nas suas costas, com conteúdo aumentado proporcionalmente (terá o conteúdo referente a 3 edições), seguindo o mesmo trilho que lhe foi destinado ao início, a mesma filosofia. À semelhança com os volumes da colecção “MIR” da Editora Antagonista, o jornal e a revista serão “Ace Doubles”, sem qualquer tipo de preponderância de nenhuma das partes.
O Facto de serem impressos em conjunto não trará uma mudança de filosofia individual de cada projecto, sendo que o “Conto Fantástico” continuará a publicar apenas autores de língua portuguesa, enquanto que a “Dagon FC&F” passará a publicar mais autores internacionais premiados, apresentando neste primeiro número ficção curta de dois dos finalistas dos prémios Nébula, James Patrick Kelly e Kij Johnson (a vencedora), entre outros nomes de peso. Não descuraremos a ficção curta nacional, bem como artigos, poesia e entrevistas, entre outras coisas. Virando o exemplar, teremos o Jornal “Conto Fantástico”, desta vez com cinco contos, artigos e duas entrevistas.
Com a distribuição assegurada através de um circuito alternativo e pelas lojas mais convencionais como a rede Fnac, pretende-se reunir o fantástico nacional e internacional, apresentando trimestralmente cerca de 16 contos, 7 artigos, cinco entrevistas, poesia, arte gráfica e resenhas.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Próximo volume duplo
A face consagrada está entregue a James Patrick Kelly, autor galardoado com dois prémios Hugo (1995 e 1999) e um Nébula (em 2005). A obra é precisamente aquela premiada por um Nébula em 2005 e nomeada para um Hugo em 2006: "A Queimada".
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Sessão de lançamento do mensário "Conto Fantástico"
Trata-se de um projecto inovador cujo principal objectivo é colmatar a actual ausência de órgãos nos quais os novos autores, portugueses e lusófonos, possam ser publicados e, consequentemente, criticados e escrutinados. Julgamos que só assim poderão não só dar-se a conhecer como também poderão, com base nas críticas que receberem, melhorar o seu desempenho. Embora já existam no mercado duas revistas (BANG! e Dagon) dedicados ao género, qualquer uma delas se dedica a publicar os trabalhos de autores já consagrados e/ou publicados, enquanto que "Conto Fantástico" tem por alvo publicar os contos daqueles autores ainda desconhecidos do público português, com excepção das entrevistas - essas sim, dedicadas a contistas já conhecidos dos entusiastas portugueses da ficção científica e do fantástico.
A publicação encontra-se já à venda no circuito de distribuição alternativo que a editora tem vindo a tentar montar - Mongorhead Comics (Lisboa), Ghoul Gear (Faro), Dr. Kartoon (Coimbra) e Asa Negra Comics (Almada) - e estará disponível brevemente na rede de lojas FNAC, e não só.
Página oficial do mensário: http://www.fantastico.com.pt
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Estante de Livros entrevista Carla Ribeiro
É com muito prazer que hoje publicamos mais uma entrevista aqui no blog, desta vez à escritora portuguesa Carla Ribeiro, que publicou recentemente Senhores da Noite e também Pela Sombra Morrerão. Para quem não sabe, a Carla mantém também o blogue As Leituras do Corvo, onde coloca as opiniões sobre os livros que lê e outras novidades do mundo literário. O nosso muito obrigado à Carla pela disponibilidade e pelas respostas interessantes.
Estante de Livros - Como é que começou a paixão pela escrita? Houve algum momento em particular em que tivesses decidido que querias ser escritora?
Carla Ribeiro - Acho que sempre tive o bichinho da escrita, lembro-me de mim quando miúda e de como imaginava as histórias mais improváveis. Mas houve, de facto, um momento em que decidi que queria começar a levar a escrita de uma forma mais séria e foi quando, por volta dos meus catorze anos, descobri que os meus mundos e palavras paralelos podiam funcionar como um sonho e como uma espécie de refúgio, pelo menos para mim. Foi assim que descobri que escrever era uma coisa que queria fazer sempre.
E.L. - Consegues eleger um favorito entre os livros que escreveste até hoje?
C.R. - Não. São todos especiais à sua maneira. De uma forma mais ou menos evidente, há sempre uma ligação emocional entre os meus livros e eu ponho neles o melhor de mim. Acho que nunca poderia escolher um como favorito.
E.L. - Tens tido feedback do teu trabalho por parte dos leitores?
C.R. - Algum, sim. Recebo alguns comentários sobre os livros ou perguntas sobre a experiência de escrever e publicar. E é um resultado muito gratificante, por mais discreta que seja à reacção. Às vezes, um simples "gostei" é suficiente para animar o dia.
E.L. - Encontras-te a trabalhar actualmente em algum novo projecto (ou projectos) de que nos possas falar um pouco?
C.R. - Eu tenho sempre projectos novos, tenho algumas dificuldades em estar parada. Terminei em Janeiro a escrita de um novo romance, e estou agora a trabalhar na revisão. Continuo no género da fantasia, mas, numa experiência um pouco diferente do meu habitual, afastei os elementos mágicos e dediquei-me a contar a história de um príncipe exilado. Entretanto, tenho alguns projectos ainda em fase de organização de ideias e vou escrevendo alguns contos pelo caminho.
E.L. - O que achas da importância e das oportunidades que as editoras portuguesas têm dado aos novos valores nacionais? Tiveste dificuldades em arranjar editoras que aceitassem publicar o teu trabalho?
C.R. - Fico muito feliz quando vejo que as editoras começam a apostar em novos valores e que autores desconhecidos conseguem finalmente ver a sua obra publicada, porque conheço bastante bem as atribulações desse caminho. Tive algumas dificuldades em encontrar uma editora interessada no meu trabalho e não tanto por recusas - que também aconteceram e fazem parte do percurso - mas muitas vezes por total falta de respostas. Felizmente, nos últimos anos temos visto mais autores portugueses a chegar às livrarias e espero que isso continue a acontecer.
E.L. - Como autora de um blog dedicado a livros, qual a importância que atribuis à divulgação literária pela internet?
C.R. - Penso que é um excelente meio de fazer a informação chegar ao público, não só a partir dos autores, mas também ao nível da troca de opiniões entre os leitores. Já descobri livros muito bons que nem teria pensado em ler não fosse a opinião de alguém me ter despertado a atenção.
E.L. - Falando em ferramentas da Internet, e tal como eu, és presença assídua em fóruns, twitter, facebook... que vantagens e desvantagens poderias apontar a estes meios de comunicação?
C.R. - Bem, em termos de vantagens, a Internet em geral coloca-me em contacto com pessoas com quem dificilmente me cruzaria assiduamente no mundo real. Da minha experiência no twitter, nos fóruns e, em menor grau, no facebook, a grande vantagem é a oportunidade de conhecer pessoas novas e de trocar ideias com elas. E claro que também são óptimas ferramentas de divulgação. Quanto às desvantagens... Estando em contacto com todo o tipo de pessoas, é normal que, mais cedo ou mais tarde, se crie uma ou outra situação chata ou revoltante. Nessas alturas, é preciso aprender a respirar fundo e ter paciência.
E.L. - Para além da escrita, és uma leitora ávida. Qual o teu género literário preferido e que livro recomendarias dentro desse género?
C.R. - Eu faço os possíveis por ler um pouco de tudo, mas o meu género de eleição é, sem dúvida, a fantasia. Mas acho que não consigo recomendar só um por isso deixo como sugestões a Trilogia das Jóias Negras, da Anne Bishop, O Dardo de Kushiel, da Jacqueline Carey e as Crónicas de Gelo e Fogo, de George R.R. Martin.
E.L. - Livros e escrita à parte, que outras paixões tens?
C.R. - Adoro animais, particularmente cães e, apesar de actualmente não ter nenhum animal de estimação, espero mudar essa situação no futuro. Tenho um grande fascínio por história medieval e mitologias, pelo que é uma coisa que não me canso de estudar, apesar de estar bastante deslocado da minha área. E depois há a música, que é, como os livros, algo sem o qual não poderia viver. Tenho alguns conhecimentos de violino e também canto - apesar de, nos últimos tempos, ser principalmente no duche.
E.L. - Para terminar, que conselhos darias a escritores portugueses que continuam a lutar para ver os seus trabalhos publicados?
C.R. - Nunca desistir. As recusas e a longa espera fazem parte do percurso e, por mais dolorosas que às vezes possam ser, também é com elas que se evolui. Ler muito, escrever muito, procurar dar um caminho próprio a cada história. Ser capaz de aceitar que a perfeição é inatingível e que temos sempre mais a aprender, mas fazer o máximo pelo melhor resultado. A estrada pode ser difícil, mas o essencial é acreditar no sonho e lutar para o conseguir.
terça-feira, 16 de março de 2010
Jornal "Conto Fantástico"
O periódico, que se deseja mensário, contará com outros conteúdos, afinal trata-se de um jornal literário, mas o seu principal objectivo será o de providenciar um veículo no qual os novos autores possam desenvolver os seus dotes de escrita.
Tornava-se necessário, nem que seja pela aparente revitalização da literatura fantástica em Portugal, a criação de um órgão deste género.
Aos autores que desejarem submeter os seus contos (no âmbito do jornal serão aceites submissões de todo o género fantástico, não só de ficção científica e terror fantástico - do âmbito da Мир - mas de todos os géneros de fantástico) podem fazê-lo pelos e-mail correiodofantastico@gmail.com, contendo conteúdo diverso daquele que sairá na edição de papel do jornal foi negociado o domicilio virtual do jornal no endereço www.fantastico.com.pt, portal que se encontrava em "autogestão" após o ingresso do seu fundador na equipa de prospecção de Мир.
Tratando-se de um formato pouco usual no mercado livreiro não conseguimos garantir, à partida, que todas as livrarias onde se encontrem à venda obras da Antagonista aceitem vender o jornal, razão pela qual estará disponível um serviço de assinaturas e a opção de obter o mesmo directamente da editora.
Os primeiros números contarão com a muito especial participação do ilustrador Augusto Peixoto, ao qual estamos desde já extremamente gratos, e com uma coluna de Álvaro Holstein.
quarta-feira, 10 de março de 2010
Assinado segundo autor português
Esta obra será a estreia do autor, já com alguns romances históricos publicados, no campo da literatura fantástica e recupera algumas das personagens do seu livro O Corvo de Wotan.
Trata-se do segundo autor português contratado para a Colecção Мир, e o terceiro autor no âmbito da lusofonia, juntando-se à portuguesa Carla Ribeiro e ao brasileiro Misha'El Yehudá.
Mário Escoto tem já duas obras publicadas, O Batedor (2001) e O Corvo de Wotan (2003), e uma no prelo, Vernária, tendo colaborado em diversos suplementos culturais da imprensa regional minhota. Os seus romances históricos exploram o passado etnográfico romano, galaico e suevo do norte de Portugal
Carpe Noctem é a sua primeira incursão no domínio do fantástico onde recupera, como já referimos, certas personagens do Corvo de Wotan tais como Abracax, Berulfo, Cardamiro o necromante ou Malho. Um romance fantástico, forte, aguerrido, apimentado por belas mulheres-demónio que nos dilaceram enquanto dormimos…
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Atraso na avaliação das obras
1º - foram poucos os autores portugueses a enviar-nos manuscritos.
2º - a novela, definitivamente, não é um formato muito utilizado pelos autores lusófonos e espanhóis, temos recebido originais inclusive com mais de 500 páginas (!!!) submetidos como "novelas".
Devido a este segundo ponto pedimos que os autores que doravante desejarem enviar os vossos manuscritos tenham em atenção que uma novela normalmente tem cerca de 20.000 palavras, pedimos encarecidamente que tenham este valor em conta.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Pontos de Venda
8000-466 Faro
Rua da Alegria, nº 32 / 34
1250-007 Lisboa
Rua da Manutenção Militar, 15
3000-259 Coimbra
Rua das Flores, 5B
Centro Comercial Sommer, Loja 3.07 (piso 3 loja 7)
2800-078 Almada
Cinema King
Avenida Frei Miguel Contreiras nº52
1700 Lisboa
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
"Pela Sombra Morrerão" de Carla Ribeiro
Agora, a sua mente conserva uma única determinação: procurar vingança nos descendentes do ser que o transformou. E será, pois, desta forma que Elisa Northwood e a sua filha Christabel serão alvo da tenebrosa vontade do vampiro, caminhando na senda da vingança do imortal, à medida que ele próprio revive o seu passado.
Uma obra que recupera o vampiro como personagem histórico brutal e violento, quase despojado de quaisquer sentimentos e noções de humanidade.
Carla Ribeiro é uma jovem autora portuguesa que conta já com nove obras publicadas nas áreas da poesia e do fantástico além da colaboração em diversas antologias e na revista Dagon, uma das duas revistas portuguesas dedicadas ao género fantástico.
"Golfinho de Júpiter" de Mary Rosenblum
Jonah é uma Inteligência Artificial, uma sonda destinada a explorar os oceanos gasosos de Júpiter, em busca de vida inteligente. Concebida na forma de um golfinho mecânico, possui a personalidade de uma criança de 13 anos - precisamente a idade em que faleceu o filho de Anton Kraj.
Da convivência entre os dois surge uma verdadeira cumplicidade, num turbilhão de eventos que ligam na perfeição o estilo da ficção científica com o do romance policial, será Jonah uma máquina ou um individuo? Num futuro, mesmo aqui à porta, como será a nossa relação psicológica com máquinas programadas para terem sentimentos?
Mary Rosenblum é uma escritora estadunidense de ficção científica e de romances policiais (sob o pseudónimo de Mary Freeman) finalista dos prémios Hugo e Nébula, galardoada com os prémios Sidewise, Crook e Asimov’s Readers Poll.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Robert Silverberg assina com a Antagonista
Silverberg viu a sua primeira obra ser publicada em 1955 e, aquando da negociação do contrato nos últimos dias de 2009, desabafou-nos "Uma vez que sou a pessoa que outrora escreveu histórias que decorriam no longínquo mundo de 1975, podem imaginar como me devo sentir agora que aguardo a chegada de 2010!"
Para os fãs portugueses do autor que queiram ler algo da autoria do mesmo antes do lançamento do livro, prevemos que para antes do Verão, podem sempre consultar o portal da Asimov's Science Fiction Magazine, da qual é um dos colaboradores residentes e onde disponibilizam alguns dos seus textos de não-ficção.
Robert Silverberg foi diversas vezes galardoado com os prémios Hugo (três vezes premiado) e Nébula (quatro vezes premiado). Como editores sentimos-nos orgulhosos de o ter a bordo da nossa Мир, como fãs estamos verdadeiramente entusiasmados.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Assinada primeira autora portuguesa
Com o anterior contrato celebrado com Misha'El Yehudá, são já dois os autores lusófonos a bordo da nossa Mир, esperamos que muitos mais se nos juntem nesta empreitada.
O primeiro volume da colecção, cujo lançamento se encontra agendado para o mês de Fevereiro, incluirá o original "Pela Sombra Morrerão" de Carla Ribeiro, novela de terror fantástico, e ainda "Golfinho de Júpiter" da veterana premiada Mary Rosenblum, novela de ficção científica extremamente original, inédita no mercado de língua portuguesa.